Alta do dólar faz pedidos de visto para os EUA despencarem

A constante alta do dólar, cotado a R$ 3,90, tem prejudicado as empresas especializadas em emitir vistos e passaportes americanos.

Grande parte do problema é causada pela taxa MRV, cobrada pelos Estados Unidos para solicitação de vistos no Brasil. A quantia desembolsada por quem viaja a turismo ou a negócios, por exemplo, é de US$ 160 — o que daria, aproximadamente, R$ 626 hoje.

O diretor-comercial da empresa Help Vistos, Max Bonadio, disse que a alta do dólar diminuiu em 70% as operações de seu empreendimento.

“Em média, a Help Vistos faz de 100 a 120 vistos por mês. Atualmente, com a crise econômica do País, nós estamos fazendo de 30 a 40 vistos mensais, ou seja, registramos uma queda de, aproximadamente, 70% no serviço. O cliente chegava e perguntava: ‘Mas a taxa de US$ 160 dá quase R$ 650 (quando o dólar chegou a valer mais de R$ 4). Como assim?’. A gente tenta explicar, mas é complicado. Está complicado para todos”, afirmou.

Com a variação do valor da moeda americana no Brasil, a taxa MRV, só neste ano, já foi de R$ 560, R$ 592 e chegou a R$ 648.

Para Bonadio, o valor da moeda americana não vai parar de subir. Apesar do pessimismo em relação ao câmbio, ele tenta utilizar esse pensamento negativo a seu favor.

— Acreditamos que o dólar aumente mais e usamos isto como um argumento. Se a taxa MRV está mais de R$ 600 agora, daqui a pouco estará em R$ 800.

Sócia-proprietária da Now Vistos, Jéssyca de Souza também reclamou da piora dos números de pedidos de vistos por causa da crise. No entanto, ela é mais otimista.

“Houve uma queda de 15% a 20% nas solicitações por causa do dólar. Não há um outro motivo. A expectativa da empresa para os próximos meses é de voltarmos à demanda anterior, e, claro, cada vez mais aumentar nosso número de solicitantes. Esperamos que o dólar não aumente muito mais dentro dos próximos meses”, declarou a empresária, que admitiu não ter um “plano B”, caso a situação não melhore.

Enquanto as empresas já sentem os efeitos negativos provocados pelo câmbio da moeda americana, o Consulado Americano em São Paulo afirmou ainda não ter os números de vistos processados neste ano.

“Ainda não dispomos de números para 2015. A embaixada e os consulados dos EUA no Brasil processaram mais de um milhão de vistos no País em cada um dos últimos três anos fiscais. Os Estados Unidos estão empenhados em facilitar viagens de negócios, turismo e intercâmbios educacionais”, resumiu.

Planos adiados

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Além da preocupação com a taxa MRV, brasileiros também estão atentos aos gastos fora do País. Por isso, evitam viajar ao exterior para não ter despesas em dólares.

O bancário Ricardo Pereira vai se casar em novembro e planejava uma viagem aos EUA ou ao Caribe para passar a lua de mel, mas a alta do dólar mudou seus planos.

“Uma viagem para o exterior, sem grandes luxos, sairia praticamente o dobro do preço de uma estadia de dez dias no Nordeste brasileiro, com hospedagem em um resort e tudo incluso. Por isso, decidimos viajar pelo Brasil, mesmo. O sonho do exterior ficará para uma outra oportunidade”, lamentou.

O estudante Marcelo Gonçalves Ribeiro viajou para ver sua namorada em Los Angeles no meio do ano. Ele tinha planos de voltar aos EUA agora para encontrá-la em Nova York, porém não foi possível.

“O dinheiro que gastei na viagem anterior era o que tinha guardado para as duas viagens. Com o aumento do dólar, meu retorno ficou inviável”, justificou.

Conheça Jonno – um viajante que tem tudo a ver com experiências autênticas

Conheça Jonno. Ele é um jovem viajante “do milênio” que gosta de viver como um nativo. Com base em nosso relatório Traveller Tribes 2030, eu o descrevo como um Purista Cultural.

Os puristas culturais como Jonno possuem uma maneira extremamente interessante de viajar. Para começar, eles se inspiram em mídia de estilo de vida tais como documentários de TV, vídeos gerados por usuários de viagens no YouTube, programas de culinária e natureza, e blogs. Eles também procuram livros e filmes que compartilhem conhecimento sobre um destino de viagem diferente e autêntico. Mais do que qualquer outra coisa, eles procuram se inspirar em experiências de viagem com imersão em outro estilo de vida.

Uma característica interessante dos puristas culturais é que eles não querem que grandes quantidades de dados sejam utilizados para personalizar seus serviços. Na verdade, eles percebem a personalização de serviços e anúncios como empecilhos para a verdadeira descoberta. Isso é algo que a indústria do turismo precisa estar atenta!

Esta tribo estará aberta a novos serviços em cada momento da viagem e não irá reservar todas as suas viagens na fase de reserva. Pelo contrário, eles vão reservar o mínimo possível, desejando o máximo de liberdade em sua viagem e fazendo planos durante o voo.

Eles querem experiências autênticas e não querem tecnologia pelo caminho. Isso pode ser ampliado para uma abordagem “old school”, ao pegar o telefone e ligar diretamente para os hotéis ou provedores de serviços ou usar guias de viagem para se inspirar. Os agentes de viagens que podem fornecer o conhecimento local e as experiências não muito usuais vão ter alta demanda para esta tribo.


Flexibilidade e espontaneidade são as palavras-chave para viajantes como Jonno. Os provedores de viagens devem se concentrar em oferecer opções flexíveis que permitam mudanças nos serviços e voos, bem como reduzir o número de decisões que o viajante tem de fazer na fase de reserva. Será inútil oferecer experiências “locais” comuns, uma vez que estes viajantes vão evitar quaisquer experiências “corporativas” ou pacotes pré-definidos. Para eles, “lugares pouco visitados” tem tudo a ver.

Nesta Era de Viajantes Informados, a economia compartilhada irá desempenhar um grande papel na experiência de viagem desta tribo, uma vez que os Puristas Culturais vai querer remover qualquer barreira entre eles e os moradores locais. Eles serão os principais usuários de plataformas equivalentes ao ‘Airbnb’ que tornam os viajantes e vendedores de serviços locais mais próximos. As pontuações do TripAdvisor terão menos peso do que as recomendações gastronômicas dos anfitriões locais do Airbnb.

Como ser um agente de viagens de sucesso e aumentar suas vendas

O bom atendimento ao cliente é essencial para efetivar vendas e fidelizar consumidores. Uma agência de viagens que não conta com um time preparado, tem poucas chances de sobreviver no mercado competitivo. Esta é a opinião de Wilson Franco, analista de produtos da Amadeus Brasil.

“Um consumidor satisfeito certamente vai se lembrar da agência quando for pensar na próxima viagem. Ele também vai indicar os serviços aos amigos. Serviços excelentes resultam em fidelização e aumentam as vendas”, explica Franco.

Confira a seguir mais dicas para os agentes de viagens, que farão a diferença na hora de fechar o negócio.

7 dicas para se tornar um agente de viagens de sucesso

1. Conheça o cliente

Entender as necessidades dos clientes é essencial para saber o que oferecer. O agente de viagens deve conhecer o nicho de mercado e adequar sua linguagem ao público-alvo. “Quem quer vender pacotes ligados ao enoturismo tem que entender de vinho. Caso contrário, vai ser difícil vender um produto que não conhece”, ressalta Mario Ponticelli, country manager da Amadeus Brasil. “O entusiasmo de quando você fala algo que gosta é diferente de ser frio e vender qualquer coisa”, completa.

2. Evite muita intimidade

Criar intimidade no primeiro contato é um erro comum. O agente de viagens deve analisar a postura do cliente, que mostrará se deseja um atendimento formal ou informal. É dever do profissional respeitar este limite para conquistá-lo. Evite, por exemplo, chamar o consumidor pelo diminutivo do nome ou com apelidos carinhosos. Também vale lembrar que ser atencioso com o cliente não é sufocá-lo. Esteja sempre à disposição do consumidor, mas não exagere a ponto de incomodá-lo.

3. Trate seu cliente de forma especial

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Demonstre que não se interessa somente pelo dinheiro do cliente. O objetivo do profissional de turismo é ajudar o consumidor a ter a melhor experiência de viagem. A maneira que o agente se apresenta em relação ao atendimento e conhecimentos sobre o produto é o que faz o cliente decidir comprar ou não o produto. Fique atento ao que foi acordado e cumpra o que foi estabelecido. Além disso, boa vontade é indispensável. Se não tiver o produto que o seu cliente deseja, verifique em outras lojas e mostre que quer ajudá-lo.

4. Mantenha a postura

Evite encostar nas paredes ou no balcão da loja, isso demonstra falta de vontade de trabalhar. A postura física é muito importante e mostra o profissionalismo do vendedor. Lembre-se: respeito e confiança são tão importantes quanto preço e qualidade.

5. Aprenda com os colegas

Em vez de criar concorrência com outros vendedores, observe as atitudes dos profissionais que mais se destacam. Avalie a maneira como eles trabalham e comece a adotar seus hábitos para aumentar sua produtividade e se destacar na empresa.

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6. Busque informações

Um bom agente de viagens deve manter-se sempre informado sobre o mercado. A força de vontade do profissional em buscar conhecimentos e trazer novidades para a agência de viagem é um grande diferencial.

7. Faça uma autoavaliação

Independente de fechar a venda, analise sua experiência com o cliente. Veja o que deu certo ou errado e em quais aspectos você poderia ter prestado mais atenção. Desta forma, você se prepara melhor para as próximas vendas e evita erros contínuos.

Dólar mais caro leva brasileiros a renegociar pacotes de turismo

O dólar em alta está obrigando muitos brasileiros a mudar o roteiro que tinha sido planejado para a viagem das férias de verão.

É sempre assim: quando você se dá conta, o ano já está quase acabando. E nessa época, as pessoas começam a planejar: a lista de presente, onde vão passar o Natal, Ano Novo.

Sair pra passear, viajar todo mundo gosta. Mas a gente sabe, não dá para fazer as malas sem, antes, calcular: quanto eu posso gastar? O brasileiro tá mais cauteloso, segurando o dinheiro, porque não está fácil pra ninguém. Por isso, muita gente que ia para longe resolveu ficar um pouco mais perto.

O Carlos e a Roseli tinham comprado um pacote de 21 dias na Itália. Mas o dólar começou a subir – ia ficar pesado. Solução? Eles trocaram por um cruzeiro de uma semana na Argentina e no Uruguai.

“Você vai viajar pra fora, o dólar como está, você gasta no cartão de crédito e não sabe na volta quanto vai custar aquilo que você está gastando”, disse Carlos Luiz Vitiello, aposentado.

Para o casal, foi fácil mudar o destino. Mas tudo depende do contrato. As agências de viagens costumam cobrar multa de quem desiste da viagem ou troca o roteiro – fica em média entre 10% e 35% do valor do pacote.

A Associação Brasileira de Agências de Viagens, Abav, diz que o faturamento em 2015 vai desacelerar. A previsão é de um crescimento de 5%. Em 2013, foi de 20%.

“O brasileiro não deixa de viajar. Ele está revendo seus orçamentos, tem orçamento pra todos os bolsos viajando pra qualquer lugar”, afirmou Edmar Augusto Bull, vice-presidente da Abav.

O Laerte e a Fátima estão pechinchando. Eles queriam mesmo é ir pros Estados Unidos, mas não têm esse dinheiro todo pra gastar lá. E para a viagem sair do papel, desistiram de passar o Ano Novo fora de casa. A viagem nesse período fica 30% mais cara.

“Volta antes do Ano Novo, passa o réveillon em casa e viaja novamente. Tem que ser picadinho, se não a gente não passeia. E tem que sair um pouco de casa, senão fica maluco”, disse Fátima Mairena, dona de casa.

E as agências de viagem fazem de tudo para vender. Tem várias promoções: dólar congelado, que não muda mesmo com variações no câmbio oficial. Criança até 12 anos viajando de graça e parcelamento que pode durar até as próximas férias, em 12 vezes.

A Elaine só pensa nisso. Ela ainda não sabe pra onde vai, mas sabe que vai.
“Vimos alguns passeios nacionais, para o Sul, o Norte, o Nordeste. Qualquer coisa vai pra Praia Grande, pra Santos, que é mais próximo. Mas nunca deixa de realizar o sonho”, afirmou Elaine Cristina de Souza, advogada.

Fonte: O Globo

Os 7 pecados capitais do agente de viagens

Fala-se muito em um mercado exigente, mas na verdade você que precisa cada vez mais exigir de você mesmo, antes que alguém venha te cobrar essa atitude.

Às vezes não percebemos que estamos pecando como profissionais, que podemos dar um pouquinho mais do nosso potencial e, consequentemente, nos tornarmos profissionais melhores. Outras vezes percebemos onde estamos pecando, sabemos o que está errado mas insistimos em permanecer no erro, como “bons” seres humanos.

Os 7 pecados capitais do agente de viagens é baseado em minhas próprias experiências como profissional, assim como experiências com agentes que pude conviver durante todos esses anos.

1. Reclamar demais e agir de menos

Se muitos profissionais dedicassem o tempo que passam reclamando da vida desenvolvendo algo produtivo para eles mesmos, talvez não houvessem tantos motivos para reclamar. Reclamações da crise, reclamações da concorrência, reclamações da própria empresa, reclamações da vida. As adversidades do mercado existem e sempre existirão, mas reclamar não é e nunca será a solução.

2. Achar que sabe tudo

O que mais tem no ramo é agente de viagens que acha que sabe tudo, desistiu de aprender, de se atualizar, que não quer mais participar de cursos, palestras e treinamentos. A auto confiança é algo positivo, mas o excesso só atrapalha. O agente de viagens que tem esse excesso de segurança é justamente o que está fadado a desaparecer do mercado afinal, só sobreviverão aqueles que estão em sintonia com as novas tendências.

3. Não saber trabalhar em equipe

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Uma das primeiras coisas que qualquer agência de viagens deveria saber do seu futuro contratado é se ele tem facilidade em trabalhar em equipe. Nossa profissão está muito longe do individualismo. Precisamos de todos, a todo momento, por mais que o agente de viagens não perceba. Além dos colegas de trabalho internos, precisamos constantemente da ajuda e orientação dos fornecedores , como operadoras e consolidadoras, os quais devem ser encarados como colegas e não como meras empresas com obrigações conosco. Lembre-se, não existem obrigações, vivemos em mundo livre, de pessoas livres. Exija menos e peça mais, agradeça mais, elogie mais. Regras básicas de sobrevivência que deixam o ambiente de trabalho e a vida mais leves e produtivas.

4. Focar apenas no lucro e não no cliente

Os bons fazem vendas mas os excelentes fazem clientes. Como viajar está relacionado ao bem estar do cliente, é nesse bem estar que o foco deve ser direcionado. Muitas agências perdem clientes importantes por focar no que é bom e rentável apenas para os seus cofres ou para sua comissão. Quando o foco está em fornecer o que é realmente relevante para o cliente, as coisas fluem naturalmente, o cliente é fidelizado, indicará mais clientes e você ganhará muitos mais dinheiro. É como plantar uma árvore para colher os frutos, ao invés de derrubá-la para extrair a madeira.

5. Deixar tudo para depois

Aposto que 90% dos agentes de viagens já quebraram a cara, de alguma forma, por deixar algo para depois. O tempo nunca está a nosso favor, vivemos uma luta diária contra ele. Trabalhamos constantemente com prazos, datas, horários, onde um simples vacilo pode gerar problemas gigantescos. Com o estouro das redes sociais as distrações multiplicaram, tiramos 2 minutinhos para checar a linha do tempo e quando menos percebemos, esses 2 minutos se transformaram em 2 horas, sendo que trabalhamos em média 8 horas por dia. Se dá para fazer agora, faça. Por mais boba e adiável que uma tarefa pareça, ela poderá cair no esquecimento e gerar uma verdadeira dor de cabeça.

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6. Falta de organização

Saiu em um famoso site, algo sobre um estudo que concluiu que os profissionais mais desorganizados são os mais produtivos. Eu não concordo 100% com esses estudos, é tudo muito relativo. Se sua desorganização está simplesmente em deixar sua mesa bagunçada ok, isso é normal, mas se sua vida é uma bagunça generalizada, eu duvido que qualquer coisa possa dar certo. Quem nunca fez uma anotação importante em um rascunho e perdeu? Ou quem nunca perdeu uma reunião importante por não anotar na agenda ou inserir um lembrete no celular? É desse tipo de falta de organização que me refiro, a qual pode ser fatal em uma agência de viagens. É preciso acima de tudo, manter a calma. As adversidades do nosso dia a dia podem ser vilãs implacáveis da nossa memória. Portanto, jamais confie em sua memória, anote tudo o que for importante, de forma organizada e onde você tenha certeza que irá encontrar com facilidade.

7. Preguiça

Essa faz parte dos 7 pecados capitais que todos conhecem, e aplica-se facilmente à qualquer fracasso que você possa ter em sua vida pessoal ou profissional. Por preguiça perdemos inúmeras oportunidades, ela é prejudicial à saúde física e financeira. A preguiça sempre vem disfarçada de indisposição, é confundida com doença física mas na verdade é uma doença mental, a qual é produzida por nossa falta de expectativas, auto estima, compromisso e ambição. Para vencer a preguiça tente fugir de obrigações, procure estar envolvido em atividades que realmente despertem o seu interesse, que te deixe feliz e, consequentemente, a motivação surgirá e a preguiça será transformada em produtividade. Afinal, ninguém tem preguiça para fazer o que gosta.

Fonte: http://www.agentesdeviagens.com/2015/11/sete-pecados-capitais-agente-viagens.html

Cias aéreas atuam para reduzir direitos de passageiros no Congresso

O setor aéreo atua no Congresso para reduzir a assistência aos passageiros quando voos atrasam ou são cancelados e também para limitar indenizações quando, por exemplo, a bagagem é extraviada. A discussão ocorre em comissão do Senado formada por especialistas em aviação que trata da reforma do Código Brasileiro de Aeronáutica. De acordo com reportagem desta terça-feira do jornal Folha de S.Paulo, a conclusão do texto, entre o final deste ano e o início de 2016, será transformada em um anteprojeto de lei para, em seguida, ser analisada e votada pelos senadores.

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Em outubro, um dos membros da comissão propôs, em reunião, que as companhias aéreas não fossem obrigadas a prestar assistência quando o voo atrasa ou é cancelado por razões que fogem ao controle delas. Desde 2010, uma resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determina que a assistência é obrigatória sob qualquer circunstância nos atrasos ou cancelamentos.

O autor da proposta, o advogado Ricardo Bernardi, é especialista em direito aeronáutico e atua para empresas aéreas em ações judiciais. Também integrante da comissão, a Abear, associação que representa TAM, Gol, Azul e Avianca, e a Iata, que representa as aéreas no mundo, apoiam a medida.

Um exemplo de situação em que as companhias não deveriam arcar com os custos se dá, segundo o advogado, quando um aeroporto fecha por mau tempo. Na proposta, Bernardi incluiu ainda a opção de a assistência não ser obrigatória em caso de quebra.

Flyways a nova companhia aérea brasileira

A Flyways Linhas Aéreas é a nova companhia aérea do Brasil. Criada em 2014, a empresa aguarda a certificação da Anac para dar início às operações.

A empresa, que tem como presidente o empresário Pedro Paulo Valverde Pedrosa, é uma aérea regular de passageiros que atuará no segmento regional. Atualmente, ela se encontra na fase final da quarta etapa, de um total de cinco que prevê a tabela de prazos médios para o processamento das atividades do Escritório Emissor de Certificado (Esec).

A mais nova empresa brasileira terá uma frota composta inicialmente por modelos ATR 72-500, com capacidade para 68 passageiros. No site da empresa, que já pode ser acessado no www.flyways.com.br, a aérea promete ter a cabine mais espaçosa da categoria, alta tecnologia em termos de segurança operacional e menor impacto ambiental. O serviço de bordo será composto de um lanche, bebida a escolha do passageiro e água, sem nenhum custo extra para o cliente. 

Segundo o perfil oficial da companhia no Instagram, a Flyways vai operar voos inicialmente entre Galeão, no Rio de Janeiro, e Pampulha, em Belo Horizonte, nos dois sentidos. Inclusive já há balcões de atendimento nesses dois aeroportos. Um suposto terceiro destino (Brasília) consta no site da aérea na aba “Rotas Atendidas”. 

O uniforme da Flyways foi desenhado pelo estilista mineiro Victor Dzenke. Um comercial de apresentação da empresa foi gravado em setembro, pela B2.

A Flyways Linhas Aéreas estará baseada na Avenida Vinte de Janeiro, na Ilha do Governador (T1).

Fonte: Panrotas