Com 20 praias, Porto Seguro destaca-se por história e baladas

26 de abril de 1500, um domingo. Data da primeira missa rezada por portugueses em solo brasileiro, na Coroa Vermelha, ponto privilegiado da orla que a propaganda turística define como Costa do Descobrimento, na Bahia.

O ponto de desembarque de Pedro Álvares Cabral e sua vasta comitiva é real e está ali até hoje. A Coroa Vermelha fica no município vizinho de Santa Cruz Cabrália, ao norte de Porto Seguro, destino campeão de vendas nos pacotes das agências de viagem e principal porta de entrada da Costa do Descobrimento. As multidões de turistas buscam diversão nas baladas diurnas e noturnas das cerca de 20 praias que pontuam a orla desde Arraial D?Ajuda, ao sul, até Santa Cruz Cabrália.

Banho de mar, quitutes regionais e badalação noturna são encontrados em centenas de pontos do litoral brasileiro. O diferencial em Porto Seguro é a intensidade da combinação: quem vai para lá parece mesmo disposto a fazer festa dia e noite, enquanto durar a viagem. Com tanta atividade tribal, solteiros só voltam de lá tristes se bater a inércia ou chover muito. Aliás, de março a maio é o período de chuvas mais freqüentes: melhor evitar.

Na região de natureza exuberante, com verde cercado de azul por todos os lados, há hospedagem para todos os bolsos (são 37 mil leitos), desde as pousadas baratinhas do centro histórico até hotéis cinco estrelas e resorts com requinte de spa.

Uma das marcas de Porto Seguro, além da história do Descobrimento, é a trilha sonora em volume alto: axé music, pagode, forró, reggae, samba, música eletrônica. O programa básico consiste em ir à praia de dia e voltar para a praia de noite, para luaus, shows de dança e festas decoradas com mesas de frutas, turbinadas com batidas e capetas, o drink típico. As calorias ganhas consumindo os deliciosos produtos de tapioca podem ser perdidas na praia mesmo, numa aula de lambada com aeróbica.

As agências chegam a programar um passeio opcional por dia. Alguns são imperdíveis, como os trajetos de barco rumo aos recifes e corais, a subida ao mirante de Santa Cruz Cabrália e a visita aos pataxós na Reserva Indígena da Jaqueira. E não é preciso contar com guias para atravessar o rio Bunharém e bater perna no adorável vilarejo de Arraial D’Ajuda, com praias mais bonitas e desertas, bares mais charmosos e melhores restaurantes.

História

A Bahia é tão extensa que foi dividida em três capitanias hereditárias na primeira metade do século 16 (Bahia, Ilhéus e Porto Seguro). Tal sistema de administração pública lembra a pré-história da privatização: combalido, o Tesouro português passou a empreitada de erguer a colônia no Novo Mundo para 15 empreendedores-donatários, de Santa Catarina ao Maranhão. Porto Seguro passou pelo trauma de ver seu primeiro administrador, Pero do Campo Tourinho, ser devolvido preso a Portugal, acusado de heresia, em 1547. Por essa época, Ilhéus estava em guerra, dos indígenas contra os colonos, e coube à capitania mais ao norte, onde fica Salvador, receber e instalar o primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Souza.

Parte da história desses tempos ancestrais está impregnada nos monumentos, parques e prédios tombados. A Casa de Câmara e Cadeia de Santa Cruz Cabrália abriga as cartas náuticas dos primeiros navegadores. Mas história única, também trágica e violenta, está nas aldeias indígenas. Os pataxós que recebem visitantes em Porto Seguro são uma pequenina parte dos 215 povos indígenas brasileiros que sobreviveram a cinco séculos de condições adversas. No país, calcula-se que a população indígena não ultrapasse hoje cerca de 320 mil indivíduos, o tamanho de uma cidade média.

Na Reserva Pataxó da Jaqueira, os anfitriões recebem os turistas vestidos a rigor, com pinturas pelo corpo. É uma festa, ou uma luta, ter a chance de mostrar a própria cultura, a que estava na terra desde antes. Mais do que umas horas para conhecer as danças, os cantos e rituais e ainda adquirir o artesanato e experimentar comidas e bebidas, a visita permite a rara oportunidade de ouvir dos próprios índios as suas histórias de sobrevivência na selva dos brancos, sem intermediários do além-mar.

Reserve sua pousada em Porto Seguro: www.reservarpousada.com.br

Aprenda a fazer o orçamento para a viagem de férias

O primeiro passo para tal planejamento é determinar o objetivo da viagem: descanso, diversão ou compras. “Se a principal intenção for relaxar, pode-se investir em um hotel que ofereça piscina e spa, por exemplo. Porém, quando a ideia é desbravar novos lugares, o nível de conforto da hospedagem fica em segundo plano. Aí, fica mais interessante escolher restaurantes e passeios de qualidade”, ensina André Massaro, especialista em finanças pessoais e autor do livro “MoneyFit” (editora Matrix).
Tendo esse aspecto como base, deve-se dividir as despesas em três grandes grupos:

1 – TRANSPORTE E HOSPEDAGEM
É importante levantar várias opções de hotéis e passagens aéreas –a diferença de preço pode ser bem grande, dependendo da agência de turismo ou do site consultado. Quando a viagem é feita de carro, acrescenta-se à lista o combustível e os pedágios.

2 – ALIMENTAÇÃO E PASSEIOS
Colocar no papel um esquema diário da viagem, com previsões de como e onde serão feitas as três principais refeições e as atrações a conhecer, ajuda bastante a enxergar melhor esse tipo de gasto.
Perguntando para quem já conhece o local visitado ou pesquisando na internet e em publicações especializadas, consegue-se fazer uma estimativa dos gastos médios para multiplicar pelo número de pessoas do grupo. Caso não se saiba exatamente a programação, o melhor é colocar um teto para tais itens, com uma margem de segurança para os extras e imprevistos.

3 – COMPRAS E PRESENTES
Nesse campo, também é recomendado traçar limites –e fazer um acordo com a família a respeito. Durante a fase de preparação, descobrir as mercadorias típicas da região que se vai conhecer ajuda a organizar as lembrancinhas. “No momento da compra, é necessário sempre se perguntar a utilidade do produto. Não é inteligente trazer na mala uma peça linda de decoração que não cabe em casa nem combina com o resto dos móveis ou o décimo par de tênis só porque estava barato”, lembra Silvio Paixão, professor da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras).

Os encantos de Trindade

Com praias magníficas e temperatura da água sempre quente, a antiga vila hippie de Paraty é um paraíso entre São Paulo e Rio de Janeiro

Trindade sempre foi vista como um destinos especial para os amantes da cultura hippie. De certa maneira a impressão passada ao entrar pelas estradas de terra de acesso a este vilarejo de Paraty não poderia ser outra, com casas simples e coloridas, pessoas que sorriem para todos e um clima de desapego ao tempo.

Sim, desapego ao tempo é o que o visitante deve fazer ao chegar na cidade, sem o menor sinal de pressa e de contemplação à natureza. Ela última bem preservada, oferecendo inúmeros aminhos em trilhas para cachoeiras e pequenas praias pouco conhecidas e frequentadas.

Enfim, Trindade é um pequeno paraíso escondido entre as maiores cidades brasileiras, São Paulo e Rio de Janeiro, que resiste ao passar dos anos de maneira sutil, elevando o astral de todo aquele que desembarca por aqui.

As ruas de paralelepípedo continuam as mesmas, porém há mais opções em hospedagens, diga-se de passagem, cada vez mais charmosas. Como o clima é agradável durante quase o ano inteiro, a temporada de Trindade é prolongada, sendo possível pegar sol na maioria dos dias

O comércio local também evoluiu bastante nos útlimos dez anos últimos dez anos. O que antes era terreno vazio, agora abriga lojas de artesanato e restaurantes de frutos do mar. O artesanato é a forma que muitas pessoas encontram para sobreviver na vila.

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Muitos vêm de fora para passar férias e alguns resolvem permanecer, atraídos pela aura do lugar. O alto astral de Trindade é realmente contagiante. Com praias magníficas e temperatura da água sempre quente, os dias passam rápido, caminhando, conhecendo, conversando, entre um mergulho e outro no mar cristalino.

As trilhas são de chão batido e proporcionam vistas incríveis quando se está no alto, rodeado por mata atlântica. A região é muito rica em vegetação e possui incontáveis cachoeiras e quedas d’água para amenizar o calor úmido, sentido na pele ao atravessar o percurso entre uma ponta e outra de trilha.

Para quem imagina que as noites são desanimadas, vale um aviso: está enganado. Com bares e luaus à beira mar, a boemia se estende, agitada e divertida, muitas vezes até o sol nascer novamente e dar as boas-vindas aos visitantes mais apaixonados por este lugar de paz.

Principais Praias

Praia de Cumuruxatiba
É a praia central, que possui infra-estrutura para alimentação e hospedagens. Apesar de ser a mais populosa, é a mais bela, principalmente pela manhã, quando a maré baixa deixa à vista a enorme bancada de corais.

Praia Dois Irmãos
As falésias chamam a atenção de longe. A praia é quase deserta durante o ano inteiro e o acesso é feito através de uma pequena estrada de terra. Quando se chega ao local é possível apreciar a beleza natural em sua plenitude. É um cartão postal magnífico.

Praia de Rio do Peixe
Ela se divide em duas pequenas praias, a de Rio do Peixe e a de Rio do Peixe Pequeno. Ambas são praticamente desabitadas. Pessoas são avistadas apenas durante as temporadas. Algumas casas se escondem em meio às arvores, que garantem as sombras na faixa de areia. Bem sossegada.

Praia do Moreira
A praia ganhou o nome pelo único morador que tinha, o Moreira, que hoje não se vê por lá. A praia é procurada por naturistas e por quem quer tranquilidade absoluta.

Onde Hospedar e Comer

As pousadas seguem a linha do lugar: rústicas e extremamente confortáveis. Para comer, peixes e frutos do mar são as estrelas do cardápio

Pousada Margarida
A pousada da Margot tem uma das melhores localizações da vila, com apartamentos de frente para o mar, bem arejados, estacionamento e piscina. É o destaque entre as hospedagens de Cumuruxatiba.

Pousada Aleksandro
Os apartamentos são arejados e possuem frigobar. Está a 50 metros da praia central e é perfeita para quem gosta de economizar.

Pousada Clara
É bem arrumada, com piscinas e quartos modernos. Sua localização também é muito boa, a cerca de 50 metros da praia.

Pousada Axé
A pousada é muito bem localizada, em frente ao mar e aos principais restaurantes de Cumuruxatiba, possui piscina, estacionamento e quartos dispostos em chalés, o que dá maior privacidade aos hóspedes.

Gastronomia
Restaurante do Hermes
Av. Beira Mar, s/n – Tel: (73) 3573-1155

Excelente qualidade em peixes e frutos do mar. Uma vez aqui, não deixe de experimentar o Camarão Maluco, frito no azeite, com boa pitada de alho, um petisco delicioso.

Restaurante da Vila
Av. Beira Mar, s/n – Tel: (73) 3573-1155

É o restaurante irmão do Hermes. A mesma qualidade em frutos do mar também é encontrada por aqui.

Restaurante Ema
Rua 13 de Maio, s/n – Tel: (73) 3573-1115

Localizado na avenida de acesso à praia, o restaurante traz a típica comida caseira, claro, acompanhada de peixes e frutos do mar. Como são pescados todos os dias, estão sempre frescos e com um sabor excepcional.

Para reservar uma pousada em Trindade ou Paraty, acesse: www.reservarpousada.com.br

Seguro viagem é importante? SIM

Praticamente todo pacote de viagens comprado hoje no Brasil inclui uma proteção para o caso de o turista e a sua família enfrentarem, durante o passeio, contratempos como extravio de bagagens e emergências médicas. Ninguém presta muita atenção nesse anteparo, entretanto –somente toma-se conhecimento dele quando o serviço se faz necessário. Aí, muitas vezes, o viajante percebe que o auxílio contratado é inadequado à sua necessidade ou difícil demais de usar.

Por esse motivo, é importante dedicar algum tempo à escolha desse instrumento da mesma maneira que se pensa com cuidado no destino das férias e no transporte.
São três os principais pontos em que se deve prestar atenção:

1 – Assistência de viagem não é a mesma coisa que seguro
A maior parte das ferramentas acrescentadas aos pacotes é uma assistência de viagem. Esse produto não prevê reembolso de despesas decorrentes de um evento desagradável. Então, se o turista precisar usar um hospital, tem que ser o indicado pela provedora. Já seguro (comercializado somente por companhias seguradoras) permite que o viajante escolha o posto da sua preferência e depois receba de volta o dinheiro das despesas. “O mesmo se aplica à hipótese de atraso ou adiamento do vôo –quem tem um seguro pode ficar no hotel que lhe for mais conveniente”, acrescenta André Vasco,  superintendente comercial de alta renda do Itaú Unibanco.

Essa é a melhor opção, portanto, quando o destino do passeio é isolado ou precário, pois aí existe uma grande chance de a clínica conveniada ficar longe.

2 – Coberturas e valores
Alguns países, como os europeus, fazem exigências quanto ao tipo de assistência ou seguro que o turista deve ter para poder entrar em seu território bem como aos valores das coberturas para gastos médicos, acidentes ou morte. É essencial verificar se a assistência ou o seguro oferecido pela agência cumprem tais requisitos. “Acontece de o turista ser mandado de volta se não dispuser da ferramenta adequada”, frisa Cristiana Vieira, gerente da área de vida e previdência da seguradora Porto Seguro.

Igualmente, recomenda-se adequar os montantes à localidade que se pretende conhecer: quanto mais longe ou mais cara, maiores precisam ser as indenizações para sinistros.

Quando a família já possui um plano de saúde que alcance o Brasil inteiro, pode contratar uma proteção mais simples, freqüentemente fornecida até pelo cartão de crédito.

Entretanto, se o objetivo é fazer um intercâmbio estudantil, que vai durar alguns meses, o auxílio precisa englobar cuidados odontológicos, por exemplo. Um viajante que pretenda praticar esportes radicais também necessita de cobertura ampla.

3 – Quais são os canais de atendimento
Os telefones têm que aceitar ligações a cobrar da cidade de destino e, de preferência, contar com atendentes que falam português. “Em uma situação de emergência, fica-se mais tranqüilo falando no seu próprio idioma”, diz Vieira. O turista deve carregar o número consigo, em vários lugares –na carteira, colado no passaporte, dentro da mala.

Antes de fechar negócio com a agência de viagem, recomenda-se que o turista faça uma pesquisa dos instrumentos disponíveis, por exemplo, no banco do qual é correntista ou da seguradora que fornece a apólice para o seu carro ou a sua casa. Pode-se conseguir condições e preços mais interessantes.

Cinco pequenos luxos de viagem que valem a pena

Muitos turistas, quando planejam um roteiro, só se preocupam em conseguir o transporte e o hotel mais baratos. Nem prestam atenção às características da passagem e da hospedagem, desde que o seu preço seja pequeno. 
Entretanto, usar o custo como principal critério para organizar o passeio é um erro, porque parte do prazer da experiência de viajar está justamente em curtir o trajeto até o destino e descansar em um lugar agradável e diferente de casa.  
A seguir, indicados por especialistas, cinco pequenos luxos que tornam a jornada mais confortável e divertida:  

1 – Comprar uma passagem aérea que permite trocar as datas sem pagar multa
Quem adquire o bilhete com muita antecedência já paga uma tarifa bem baixa. Optar por ter a possibilidade de mudar os dias e os horários depois sem penalizações –para o caso de o seu esquema inicial mudar– significa um acréscimo mínimo na comparação com o benefício. 

2 – Usar as milhas do cartão de crédito para fazer um upgrade de classe no avião
Especialmente nos deslocamentos longos, contar com espaço para as pernas e poltronas com maior inclinação faz diferença. E o gostinho da mordomia também permanece como uma agradável lembrança.

3 – Chegar ao destino no horário comercial
As passagens da madrugada são mais em conta, é verdade; porém, aportando em uma localidade desconhecida no meio da noite, corre-se o risco de não encontrar táxis para o hotel e lugares abertos para fazer um lanche –um enorme aborrecimento.  

4 – Tirar um tempinho para descansar antes de partir para a exploração
Em vez de largar a mala no quarto e sair correndo para conhecer o lugar, é uma boa ideia gastar algumas horas –o que significa ampliar a estadia em um período– desempacotando a mala com cuidado, conhecendo o hotel, fazendo uma refeição e revisando o cronograma. Repousado, aproveita-se melhor as atividades.  

5 – Ficar em um hotel com boa área de lazer infantil
Pousadas pequenas são charmosas, mas oferecem muito poucas opções de entretenimento para as crianças se, por exemplo, chove e não se pode sair. “É como diz o velho ditado: se os filhos estão felizes, os pais também estão”, resume Ania Zdunek, diretora de comunicação do Coworth Park, um hotel de campo localizado no Reino Unido, a vinte minutos de Londres. A hospedaria oferece uma programação especial para a garotada –com piquenique, caça ao tesouro e trilhas— e serviço de babás e monitores.     Cada turista pode escolher as facilidades que melhor servem à sua família. Bob Rossato, sócio-fundador de uma agência de viagens, por exemplo, prefere economizar ao máximo com as passagens para poder se hospedar bem. “O tempo que se passa dentro de uma aeronave é pequeno”, explica. “Um hotel bom, no entanto, significa a oportunidade de fazer coisas especiais.”

Para quem busca sossego no Carnaval, Aiuruoca e Carrancas são uma boa opção

Faltam 15 dias para o início do Carnaval, mas, no Sul de Minas, a festa já começou. Famosas por receberem turistas que querem fugir da agitação e dedicar o feriado à reflexões espirituais, os municípios de Carrancas e Aiuruoca mantiveram a tradição de mais de meio século e anteciparam a folia – a intenção é acolher também aqueles que não dispensam a diversão da maior festa popular do Brasil.

A primeira a esquentar os tamborins é Carrancas. Com pouco mais de 4.000 habitantes, o Carnaval na cidade começou na quinta-feira e termina amanhã. A secretária municipal de Cultura e Turismo, Lígia Moreira, explica que a tradição de antecipar a festa teve início em 1941, quando o Carnaval deu lugar aos retiros espirituais. “As pessoas se recolhem em oração nos quatro dias. Em respeito a essa tradição e para não atrapalhar o retiro, a população optou pela comemoração do Carnaval duas semanas antes”, explicou Lígia.

Com cachoeiras e natureza exuberante, o feriado de Carnaval é geralmente explorado por um tipo de turista diferente, que busca o sossego. Nesse período, a população da cidade dobra. E os moradores e empresários não reclamam. “Estamos acostumado e as pessoas vêm para cá fugindo da bagunça, procurando tranquilidade”, diz o morador Tomas Mesquita, 28.

O empresário Eder de Paula Lima, 58, garante que não tem do que reclamar. “Os turistas querem sossego e pagam por isso. Para se ter uma ideia, já não há mais vagas nas pousadas da cidade. Estamos lotados”, disse.
Aiuruoca. Com 6.173 habitantes, o Carnaval em Aiuruoca será comemorado entre 24 e 27 de fevereiro. O município também antecipa a festa. De acordo com o chefe da Divisão de Turismo e Meio Ambiente, Gilberto Furriel, a decisão foi tomada depois que o monsenhor Antônio Fortunado Nagel, pároco da cidade na época, condenou a festa por atrapalhar os retiros espirituais.

“Algumas pessoas até cogitaram comemorar o Carnaval depois da data oficial, mas em respeito ao período da Quaresma, a ideia não foi aprovada. Foi aí que decidiram fazer a comemoração na semana anterior”, explicou Furriel.

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